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A segunda-feira começa sob influência de uma frente estacionária sobre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Temporais são previstos no oeste e na região central do RS, bem como na região metropolitana e no norte do estado. Em Bagé e extremo sul, o dia amanhece com muitas nuvens e há possibilidade de chuva entre a tarde e à noite.
Ó alerta vai para o estado gaúcho, onde o acumulado de chuva em cinco dias pode passar de 200 milímetroso que deixa todas as áreas sob risco de alagamentos e deslizamentos.
Pancadas de chuva devem atingir desde o extremo norte gaúcho até o sul do Paraná. Nas demais áreas paranaenses, tempo firme, sem previsão de chuva. Trabalhos em campo ficam comprometidos e novamente a colheita da soja e do arroz deve sofrer paralisações.
Alerta também para tempo severo com risco de queda de granizo e rajadas de vento acima de 70km/h que podem causar acamamento nas lavouras. Não se descarta a probabilidade de formação de tornados no RS e oeste de SC durante a semana. Os ventos podem ultrapassar os 100 km/h e causar danos a estruturas agrícolas, queda de árvores e interrupção do abastecimento de energia.
Sudeste
A semana inicia-se com um sistema de alta pressão que segue atuando no Sudeste do país. A nebulosidade diminui e o sol predomina sem previsão de chuva. Temperaturas devem seguir elevadas em todos os estados com a máxima no interior de São Paulo na casa dos 37ºCagravando a situação das lavouras de milho 2º safra com restrição hídrica e estresse térmico.
O produtor deve ficar atento para manter a boa ventilação nas áreas com gado em confinamento/leiteiro e granja de aves e suínos, já que a temperatura deve continuar elevada nos próximos 15 dias, ao menos.
Atenção à umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo dos 30%o que compromete os tratamentos fitossanitários. No geral, o tempo firme contribui para o avanço da colheita do café na região.
Centro-Oeste
Segunda-feira com calor e tempo abafado na metade norte de Mato Grossocom condições para pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas da região, um sistema de alta pressão influencia o tempo, inibindo a formação de nuvens e mantendo o dia bastante ensolarado.
Não há previsão de chuva em Goiás, mas no sul de Mato Grosso do Sul e noroeste de Mato Grosso o acumulado de chuva deve girar em torno de 20 mm nos próximos cinco dias, ajudando a aliviar o calorão na região.
As temperaturas devem seguir elevadas em todos os estados com a máxima em Cuiabá em, aproximadamente, 38ºCsendo o recorde histórico para o mês de abril. O calor generalizado nos três estados agrava a situação das lavouras de milho 2º safra.
O produtor deve ficar atento a manter a boa ventilação nas áreas com gado em confinamento/leiteiro e granja de aves e suínos, já que as temperaturas seguem elevadas por pelo menos mais 15 dias. A atenção vai para a umidade relativa do ar, com índice inferior a 30%.
Nordeste
Nos próximos dias o sol deve predominar na maior parte da Bahiaexceto no leste do estado onde ainda há condições para pancadas de chuva ao fim do dia. A chuva também acontece em forma de pancadas no Sergipe até o litoral da Paraíba, enquanto no leste do Rio Grande do Norte até o litoral do Maranhão, chove com maior frequência ao longo dos próximos dias.
Nas demais áreas, pancadas de chuva isoladas devido ao calor e à umidade. Em cinco dias os maiores volumes de chuva devem se concentrar nas áreas ao norte do Maranhão, do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Nessas regiões, o acumulado gira em torno de 50 mm, ajudando na reposição hídrica do solo.
O tempo firme na região de interior em áreas produtoras de soja contribuirá para a aceleração no ritmo da colheita, mas prejudica áreas em que o milho 2º safra já foi semeado devido à restrição hídrica.
Norte
Segunda-feira com tempo firme na metade sul do Tocantins. No litoral do Pará e do Amapá, chuva intermitente alternando entre períodos de melhoria, podendo vir em forma de temporais.
Enquanto isso, nas demais áreas, sol, calor, tempo abafado e pancadas de chuva ao fim do dia com trovoadas. O acumulado de chuva em cinco dias fica em 50 mm no Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Pará e Amapá, o que ajuda a manter a temperatura mais amena e contribui com a reposição hídrica no solo sem prejudicar as operações em campo.