A taxa de desocupação (desemprego) no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para o período desde 2012.
O resultado ficou abaixo do piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 6,7%. O teto das projeções era de 7,1%, com mediana de 6,9%.
Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,5%. No trimestre encerrado em março, a taxa de desocupação estava em 7%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.246 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 349,4 bilhões no trimestre até abril, alta de 5,9% ante igual período do ano anterior.
Ocupação
Segundo o IBGE, o Brasil registrou crescimento de 288 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada ficou em 103,257 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril de 2025. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,453 milhões de pessoas.
Já a população desocupada aumentou em 69 mil pessoas em um trimestre, totalizando 7,273 milhões de desempregados no trimestre até abril. Em um ano, 941 mil pessoas deixaram o desemprego.
A população inativa somou 110,53 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, 357 mil inativos a mais que no trimestre anterior. Em um ano, houve aumento de 1,512 milhão de pessoas.
O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – que era de 58,2% no trimestre encerrado em janeiro manteve-se no trimestre até abril. No trimestre terminado em abril de 2024, o nível da ocupação era de 57,3%.